O dia a dia dentro de uma indústria pode estar submetido a situações que podem impactar diretamente nas entregas e, também, na perspectiva financeira da empresa.
A complexidade das operações industriais modernas expõem as organizações a uma variedade de riscos, que vão desde falhas operacionais, mudança repentina na cadeia de suprimentos, e instabilidade econômica até desafios em questões relacionadas à sustentabilidade ambiental.
A gestão de risco é, portanto, uma prática essencial dentro das empresas antes mesmo da era da inovação tecnológica.
Contudo, sua aplicação varia conforme as características de cada setor industrial, pois cada empresa possui seus desafios e realidades específicas. Independentemente do setor, a gestão de risco é fundamental para fortalecer a organização e garantir sua competitividade e longevidade no mercado.
Em um mundo cada vez mais complexo e dinâmico, onde incertezas podem surgir de fatores econômicos, tecnológicos, ambientais ou sociais, gerenciar riscos de forma eficaz se tornou um diferencial estratégico e competitivo.
O que é Gestão de Risco?
A gestão eficaz de riscos exige preparo, proatividade e capacidade de adaptação, transformando ameaças em oportunidades para promover a resiliência organizacional. Trata-se de compreender os desafios das suas operações industriais e adotar estratégias inteligentes que convertam ameaças em oportunidades para fortalecer a resiliência e impulsionar o crescimento sustentável.
Trata-se de um conjunto de processos sistemáticos que busca identificar, avaliar, mitigar e monitorar incertezas que possam impactar negativamente uma organização. Ela não se limita a evitar perdas, mas de estar preparada, agir de forma proativa e ser adaptável.
Em entrevista, o Executivo de Projetos e Consultoria da Vockan, Thiago Queiros, define que “risco é tudo aquilo que pode atrapalhar nosso plano ou pode atrapalhar a operação de uma empresa. Então, a gestão de risco é de suma importância para os negócios . Por vezes, esperamos ter uma certa produtividade no fim do mês ou uma performance operacional X e coisas acontecem no meio do caminho que, se não previstas, a empresa não saberá como reagir na hora em que acontecem”.
Vale ressaltar que risco não é um problema de fato, pois significa que é algo que eventualmente pode acontecer, ou seja, algo que futuramente pode se tornar um potencial problema. Portanto, é necessário ter o devido planejamento para estar preparado caso necessário.
Gestão de Risco nas Indústrias de Manufatura: Desafios e Oportunidades
Estar à frente durante uma grande crise é, sem dúvida, um passo decisivo em um mercado altamente competitivo. Pense nas empresas que se adaptaram rapidamente ao impacto da pandemia de COVID-19: elas se tornaram as primeiras escolhas dos consumidores, que de repente, enfrentaram um cenário de escassez de produtos e serviços. Que oportunidade incrível! Isso é resultado de uma preparação estratégica, fruto de empresas que conseguiram prever e se organizar melhor para enfrentar essa nova realidade.
Segundo o SEBRAE, “enfrentar ameaças e gerenciar riscos faz parte da vida diária de todos os empreendedores. Mais do que temer alterações, é importante estar preparado e munido de conhecimentos que possibilitem antecipar e minimizar problemas e, até mesmo, tirar partido deles, transformando-os em oportunidades”.
As indústrias automobilísticas são um exemplo claro de setores onde a gestão de risco eficiente é indispensável. Um caso comum é a realização de recalls proativos, que visam corrigir falhas identificadas nos produtos, como problemas em sistemas de freios. Essas ações rápidas não apenas evitam acidentes graves, mas também protegem a reputação da marca, ilustrando a importância de um gerenciamento de riscos preventivo e bem estruturado.
De acordo com a pesquisa realizada pela KPMG, 43% das empresas que participaram do estudo, não usam a gestão de riscos para orientar o processo de planejamento estratégico, porém observou-se um leve progresso na integração da gestão de riscos ao longo das últimas quatro pesquisas. Para os pesquisadores, “o processo ainda é percebido pelas organizações como uma atividade burocrática, dificultando o aproveitamento dos benefícios estratégicos da gestão de riscos. Muitas empresas ainda não implementaram um modelo de gestão de riscos compatível com as boas práticas do mercado”.
Quais são os Principais Riscos que Afetam a Indústria de Manufatura?
As indústrias operam em ambientes complexos, repletos de incertezas que podem impactar suas operações, finanças, reputação e sustentabilidade.
Os riscos enfrentados pela indústria de manufatura são variados, desde mau funcionamento de equipamentos e problemas de controle de qualidade até desastres naturais e ataques cibernéticos. Cada tipo de risco apresenta desafios únicos que, se não forem devidamente controlados, podem comprometer a continuidade e o crescimento do negócio.
A FIA Business School afirma que “a vulnerabilidade existe mesmo que o produto ou serviço oferecido seja diferenciado, a marca seja forte e o planejamento exemplar. Afinal, só aquilo que diz respeito ao controle interno não basta. Há também eventos externos que podem impactar negativamente nas atividades e nos resultados de uma empresa. A questão é aceitar essa verdade e trabalhar para que, quando surgirem situações potencialmente ameaçadoras, sócios e colaboradores saibam como agir a partir de um programa de gerenciamento de riscos”.
Entenda quais são os principais tipos de riscos que as indústrias de manufatura podem correr, veja a tabela a seguir:
Tipos de Risco | Exemplos de Situação | Possíveis Exemplos para Estratégias de Mitigação |
de Imagem | Quando a empresa compartilha um conteúdo na mídia e possui repercussão negativa | Definir política de comunicação e relacionamento com a mídia, com fluxo de aprovação de um comitê. |
Operacional | Limitações sanitárias em massa (Ex. Covid) | Estipular cenários e locais alternativos para produtividade, bem como elementos de enfrentamento pandêmico. |
Financeiro | Aumento de custos de matéria-prima, flutuações cambiais, liquidez, entre outros | Elaborar plano financeiro de estruturação do caixa da empresa, e uso de ferramentas protetivas par oscilação cambial (head) |
Conformidade | Mudanças significativas nas regulamentações (estatutárias e/ou setoriais) | Aplicar procedimentos de monitoramento e ações de antecipação. |
de Mercado | Mudanças na demanda do consumidor ou no cenário macroeconômico | Aplicação de tecnologias para melhor previsão de cenários futuros, bem como definir estratégias para aceleração ou retração da produtividade. |
Tecnológico | Falhas em sistemas de TI, obsolescência tecnológica ou ataques cibernéticos | Mapear pontos de falha e monitorar obsolescência tecnológica, criando artefatos de contingência e atualização tecnológica. |
Ambiental | Contaminação do solo por vazamento de produtos químicos tóxicos | Implantação de procedimentos rígidos de controle ambiental que inclua inspeções regulares, treinamento de funcionários, planos de contingência, modernização de equipamentos, monitoramento ambiental proativo, gestão de resíduos. |
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Quais são as Etapas de uma Gestão de Risco Eficiente?
A gestão de risco é um processo estruturado que permite identificar, avaliar, mitigar e monitorar ameaças que possam impactar os objetivos de uma organização. Para ter maior eficiência, o processo deve caminhar junto ao planejamento estratégico e operacional da empresa. É primordial ter sempre em mente que é um método constante para manter o padrão elevado da indústria.
Thiago Queiros explica que “causa e efeito é a forma de entender como o risco vai acontecer, mas a forma de estimar o risco é quando tenho a probabilidade e impacto. Então, quanto maior a probabilidade e impacto, mais importante é aquele risco. Existe o coeficiente do risco que é a probabilidade vezes o impacto, se são altos, essa prioridade é maior, se o impacto é baixo e a probabilidade é alta, talvez ele seja mediano, mas se o impacto é baixo e a probabilidade também, este será um risco de baixo coeficiente”.
Para uma gestão de riscos eficiente, é essencial compreender a probabilidade da situação ocorrer e o impacto que ela pode gerar na indústria. Para facilitar esse entendimento, destacamos as principais etapas da gestão de riscos. Confira:
Identificação dos riscos
O primeiro passo é reconhecer quais são os possíveis riscos que podem afetar a sua indústria. Portanto, é necessário mapear as vulnerabilidades internas e ameaças externas que podem comprometer as operações. Por exemplo, identificar quais os riscos operacionais, como falhas de máquinas ou riscos logísticos, como atraso na transportadora que pode afetar as entregas.
A identificação de riscos pode ser feita por meio de auditorias internas, diálogos com os funcionários para detectar pontos críticos e a análise de históricos de acidentes e falhas operacionais. Dessa maneira, uma fábrica de automóveis, tendo como exemplo, pode identificar os riscos associados ao uso de máquinas pesadas e automatizadas, como falhas técnicas, acidentes de trabalho ou interrupções no fornecimento de matérias-primas,
Análise e comunicação dos riscos
Após identificar os riscos, é necessário analisá-los para entender sua natureza, causa e potencial impacto. Esse é um ponto fundamental para uma gestão de risco eficaz e acaba sendo onde muitas empresas erram, pois ignoram ou não estimam o risco de maneira adequada, fazendo algo superficial. Portanto, é necessário analisar qual o impacto que uma máquina parada ou um atraso de mercadoria podem causar para a organização.
É fundamental abrir a comunicação para os colaboradores, começar a discutir o tema dentro da indústria, as pessoas precisam entender e pensar sobre os riscos, ou seja, pensar no que precisa ser feito e tudo que pode impedir alcançar o objetivo que foi planejado.
Uma fábrica de sacolas precisa analisar os riscos associados à qualidade do material usado na produção e seu impacto na segurança do produto, como o rompimento das sacolas durante o uso, além de avaliar os riscos ambientais, considerando a possibilidade de sanções caso não cumpra regulamentações relacionadas à sustentabilidade, como a proibição de plásticos descartáveis em determinadas regiões.
A comunicação com o time é fundamental no caso da fábrica de sacolas, pois garante que todos os envolvidos compreendam os riscos, suas responsabilidades e as medidas necessárias para mitigá-los. A troca de informações entre gestores e colaboradores fortalece a execução de ações preventivas e corretivas, além de promover uma cultura de responsabilidade compartilhada.
Planejamento de respostas (planos de mitigação)
Com os riscos analisados e priorizados, o time define as estratégias para lidar com eles. As respostas podem variar de acordo com a natureza do risco, podendo evitar (eliminando a causa), mitigar (reduzindo o impacto), transferir (delegando a terceiros) ou aceitar (reconhecendo-o e monitorando-o).
Nesse ponto, é importante ter outras possibilidades, caso a máquina quebre ou a transportadora atrase a mercadoria, como um aluguel de outra máquina para substituir a quebrada ou verificar se há estoque interno que cubra durante o período sem a reposição.
Thiago Queiros também explica que “o planejamento, a mitigação do risco permite a você criar planos alternativos para caso aquilo que você esperou como cenário ideal não aconteça. É importante para a indústria porque as coisas mudam o tempo todo”.
Para exemplificar, pense em uma fábrica de autopeças que enfrenta o desafio de minimizar interrupções na produção, especialmente diante de falhas em máquinas críticas. Para isso, desenvolve planos de contingência que incluem a realização de manutenção preventiva periódica e a disponibilização de peças sobressalentes para reparos rápidos. Além disso, implementa procedimentos claros para reconfigurar as linhas de produção em caso de falhas, garantindo a continuidade das operações com o menor impacto possível.
Para complementar, a empresa estabelece contratos com fornecedores alternativos, assegurando o abastecimento de componentes essenciais mesmo em situações de emergência. Essas medidas colaboram para aumentar a resiliência da fábrica e reduzir riscos operacionais que poderiam comprometer os prazos de entrega e a satisfação dos clientes.
Implementação de Controles e Ações
É quando a indústria coloca em prática as ações planejadas para gerenciar os riscos, como por exemplo: controle de estoque eficaz, treinamento de equipes, melhorias nos processos ou aquisição de seguros. É importante o monitoramento da execução para garantir que os controles sejam efetivos.
Uma indústria de alimentos, por exemplo, pode implementar diversos controles e ações para gerenciar os riscos associados à sua produção. Para garantir a segurança alimentar, a empresa pode estabelecer um rigoroso sistema de controle de qualidade, incluindo análise microbiológica de matérias-primas e produtos finais, além de monitorar as temperaturas de armazenamento e transporte.
A fim de mitigar riscos operacionais, a indústria pode investir em manutenção preventiva dos equipamentos e treinamento dos funcionários em procedimentos de segurança. Ao adotar essas medidas, a empresa demonstra seu compromisso com a qualidade e a segurança, reduzindo a probabilidade de recall de produtos, multas e danos à sua reputação.
Monitoramento Contínuo
Os riscos estão em constante evolução devido a mudanças no ambiente interno e externo. Por isso, é essencial monitorar regularmente os riscos identificados e avaliar sempre se as ações implementadas estão sendo eficazes. Dessa forma, é necessário fazer as manutenções preventivas do maquinário e gerenciar o estoque de forma contínua e eficiente.
Uma indústria farmacêutica, por exemplo, exige um monitoramento contínuo dos riscos extremamente rigorosos devido à natureza de seus produtos. A empresa monitora constantemente a calibração dos equipamentos de produção, a temperatura das áreas de armazenamento e a eficácia dos processos de esterilização. Além disso, a indústria farmacêutica precisa realizar auditorias internas e externas regularmente para garantir a conformidade das normas. Dessa forma, a empresa identifica e mitiga proativamente os riscos, garantindo a segurança e a eficácia dos medicamentos produzidos.
Aprendizado Contínuo
A gestão de risco é um processo repetitivo, e cada ciclo oferece oportunidades de aprendizado. É importante realizar análises de causa raiz e incorporar as lições aprendidas nas estratégias futuras. Portanto, tirar lições dessas situações, entender o que a sua indústria pode fazer para que esses tipos de eventos não se repitam ou, se caso voltem a acontecer, sua equipe saiba quais medidas devem ser tomadas.
Para exemplificar esse ponto, uma indústria automobilística pode implementar um sistema de aprendizado contínuo em sua gestão de riscos ao analisar detalhadamente os incidentes ocorridos na linha de produção. Além disso, pode utilizar ferramentas de análise de dados para identificar padrões e tendências nos incidentes, permitindo a provisão de treinamentos mais direcionados para os colaboradores.
Ao compartilhar as lições aprendidas com as equipes, a empresa cria uma cultura de segurança que incentiva a identificação e o reporte de riscos, contribuindo para a melhoria contínua dos processos e a redução da ocorrência de novos incidentes.
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Benefícios da Gestão de Risco: Mais Segurança, Eficiência e Competitividade
A adoção de uma gestão de risco eficaz traz inúmeros benefícios para as empresas, indo além da proteção contra eventos que a indústria não tem controle. Ela proporciona uma melhoria contínua e maior previsibilidade nas operações, fortalece a confiança de stakeholders e promove a inovação de forma controlada.
Na indústria, onde cada decisão pode ter impactos significativos em custos, prazos e qualidade, os ganhos de implementar uma gestão de risco estruturada são ainda mais evidentes.
Em um estudo realizado pela PWC, identificou-se que empresas estão transformando a percepção de risco, enxergando-o como uma oportunidade estratégica para criar valor. Essas organizações, que representam uma elite de 5% com melhor desempenho, baseiam seu sucesso na resiliência corporativa, combinando uma gestão de risco centrada nas pessoas e apoiada por tecnologia de ponta. Essa abordagem permite não apenas antecipar e mitigar ameaças, mas também identificar oportunidades de crescimento, tornando os riscos um diferencial competitivo. Essas empresas já estão colhendo resultados superiores, destacando-se no mercado e fortalecendo sua posição frente às adversidades.
A pesquisa realizada pela KPMG com 400 executivos revelou que 71% dos CROs e gestores de risco veem a integração de sistemas, domínios e processos como crucial para decisões mais eficazes sobre riscos. Além disso, a tecnologia está em alta: 41% dos entrevistados preveem que mais da metade do orçamento de gestão de risco será direcionado a ela nos próximos meses.
Entenda os principais benefícios que a gestão de risco oferece às indústrias:
Redução de custos operacionais
A gestão de risco ajuda a prevenir falhas, desperdícios e interrupções nas operações. Com uma abordagem proativa, é possível evitar gastos inesperados, como reparos emergenciais, multas regulatórias ou custos associados a recalls de produtos.
Maior eficiência operacional
Ao identificar vulnerabilidades e otimizar controles, a gestão de risco contribui para a melhoria contínua dos processos. Isso garante maior estabilidade nas operações e elimina gargalos que possam comprometer a produtividade.
Proteção da reputação
Crises mal gerenciadas, como vazamentos de dados ou acidentes ambientais, podem prejudicar severamente a imagem da empresa. A gestão de risco protege a reputação ao minimizar a probabilidade de tais eventos e estabelecer respostas adequadas para situações críticas.
Aumento da resiliência organizacional
Uma gestão de risco bem estruturada prepara a empresa para lidar com crises e se recuperar rapidamente de adversidades, garantindo a continuidade das operações mesmo em cenários desafiadores.
Melhoria na tomada de decisões
Com a análise sistemática de riscos, os gestores obtêm informações mais precisas sobre potenciais impactos e podem tomar decisões com mais dados relevantes e estratégicos, reduzindo incertezas nos planejamentos.
Conformidade regulatória
A gestão de risco ajuda as organizações a manterem-se alinhadas às regulamentações aplicáveis, evitando penalidades legais e reforçando a credibilidade junto aos órgãos reguladores e ao público.
Fortalecimento da confiança de stakeholders
Investidores, clientes, fornecedores e colaboradores confiam mais em organizações que demonstram uma gestão eficaz de seus riscos. Essa confiança pode levar a melhores parcerias, maior retenção de clientes e atração de talentos.
Criação de vantagem competitiva
Empresas que gerenciam riscos de maneira eficaz estão mais preparadas para antecipar tendências de mercado e responder rapidamente às mudanças, destacando-se em um ambiente competitivo.
Quando a Indústria Deve Implementar a Gestão de Risco?
A gestão de risco deve ser uma prática contínua, integrada aos processos e decisões estratégicas de uma indústria. A implementação eficiente deve ocorrer desde a criação da empresa, para que a equipe consiga entender quais dificuldades podem ser encontradas.
No entanto, existem momentos críticos em que a aplicação dessa abordagem se torna indispensável para evitar prejuízos e aproveitar oportunidades. Para Thiago, é necessário “pensar em todas as possibilidades de impacto e probabilidade, ou seja, qual a probabilidade de uma determinada circunstância acontecer? É preciso analisar sempre a causa e efeito e a probabilidade e impacto”.Entenda quais situações que necessitam de uma gestão de risco eficiente, confira a seguir alguns exemplos:
É essencial entender o momento da indústria, as necessidades, fraquezas, pontos fortes e traçar objetivos para alcançar. Lembre-se que o tempo muda o risco, por isso é válido sempre revisitar e retroalimentar o risco, sendo parte de uma visão estratégica da empresa, ou seja, o risco caminha junto com a estratégia.
Em entrevista, a professora Viviane Fluminense afirma que “é importante ter em mente que não existe ‘receita de bolo’ ou mapa de riscos ‘de prateleira’. Cada empresa é única, possui particularidades que devem ser conhecidas e tratadas para que seus processos sejam robustos, com controles bem implementados, evitando que a materialização de riscos impeça a continuidade do negócio e a empresa possa ter uma vida duradoura e de sucesso”.
Está pronto para transformar riscos da sua indústria em oportunidades?
O cenário da indústria, embora arriscado, é repleto de oportunidades!
Com uma abordagem proativa e estratégica para o gerenciamento de riscos, os fabricantes podem transformar ameaças em trampolins para o sucesso, focando não na eliminação total dos riscos, mas no fortalecimento da resiliência, adaptabilidade e na promoção de uma cultura de melhoria contínua.
Em um mundo em constante transformação, o gerenciamento de riscos não é uma ação pontual, mas um processo permanente que exige vigilância, adaptação e aprendizado contínuo com sucessos e fracassos. Ao integrá-lo como uma estratégia central de negócios, os fabricantes podem superar a mera sobrevivência e prosperar mesmo em meio às incertezas.
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